André Jardine trabalhou no São Paulo de 2015, quando entrou nas categorias da base até 2019, quando foi demitido. Naquele momento era treinador efetivado do time profissional e não aguentou a pressão após ser eliminado na “Pré-Libertadores”.
Hoje, ele é treinador do América, do México e está na grande final do campeonato mexicano. Precisa apenas vencer o último jogo em casa que acabará com uma seca de cinco anos sem ser campeão nacional. A partida é neste domingo, 17.
“Desde o dia que eu assumi o América, eu sonhava com o dia 17. Trabalhar em uma final, ainda mais aqui no Azteca, com a nossa torcida, é um objetivo pelo qual trabalhamos muito”, disse o treinador em entrevista.
Sobre o São Paulo, ele deu entrevista recente ao Esporte em Debate, onde falou sobre o período em que esteve efetivado em 2019. Ele credita ao azar de ter enfrentado um bom time logo de cara e que acabou sendo injustiçado por isso.
Veja o que ele disse sobre o São Paulo
O processo no São Paulo foi muito curto. Me sinto um pouco injustiçado quando fui avaliado, pois foram um pouco mais de 10 jogos à frente do profissional. Tivemos azar de ter cruzado com o Talleres da Argentina, treinado por Vojvoda. Na época, não conseguimos vencer o Talleres, e o trabalho foi julgado naquele momento.”
Jardine também teve sucesso na Seleção Olímpica, onde foi medalhista de Ouro em 2020. Atualmente ele acredita ser um profissional mais experiente.
Hoje, com certeza, eu sou um profissional muito mais experiente. Com a experiência olímpica da medalha de ouro, o pessoal no México valoriza muito por ter ganhado com a seleção brasileira.”
Os 90 minutos decisivos para Jardine e o América se iniciarão neste domingo, 17, às 22:30 no horário de Brasília.