STAFF / Conmebol
Após vencer o Cobresal por 2 a 0, Carpini conseguiu se manter no emprego. A sua permanência foi também evidenciada na sua coletiva, em que o treinador do São Paulo mudou o tom e falou de forma mais firme, se defendendo. Em alguns momentos até surpreendeu pela mudança na postura.
Segundo ele, o trabalho está comprometido por conta das lesões. A baixa de Ferreirinha de última hora foi o que fez com que ele optasse pelo time com três zagueiros.
—Tivemos de nos adaptar pela lesão do Ferreira ontem. As pessoas não fazem muita força (para entender), você nunca vai ter jogadas combinadas, nunca vai ter o seu melhor se você não repetir. Eu acredito em futebol de repetição, em continuidade de ideias.
Além disso, Carpini também citou a lista de desfalques: Ferreira e Lucas – lesões musculares; Wellington Rato e Rafinha – torções; Luiz Gustavo com lesão no tendão; além de Moreira, Patryck, Rodriguinho, Young, Iba Ly e Negrucci.
O curioso é que os jogadores mais jovens citados por ele, não tiveram minutagem durante a disputa do Paulistão 2024, algo que gerou reclamações da torcida são-paulina.
— O meu sonho é ter todos os atletas à disposição um dia. Que a gente possa colocar as ideias, as variações e entregar o que for melhor para o torcedor. Aquilo que o torcedor espera de nós. O torcedor merece muito, disse Carpini ressaltando a sua indignação com as lesões.
Situação no momento
No vestiário ele tem apoio. Os principais jogadores do elenco no quesito liderança: Lucas, Rafinha, Calleri e Luciano entendem que a troca pode ser ruim.
Na diretoria a insatisfação é global e até mesmo Muricy Ramalho, que foi um dos responsáveis por sua chegada, não vê com bons olhos a permanência no trabalho. A partida diante do Cobresal não foi vista com bons olhos.
Por enquanto ele respira por aparelhos e uma má atuação diante do Fortaleza pode ser a última partida no comando tricolor. A bola vai rolar pela estreia do Brasileirão às 21h no sábado, 13.
